segunda-feira, 2 de março de 2009

CAPÍTULO 1 - O COMEÇO DO FIM

13 de fevereiro de 2010


Nesse dia a bolsa de NY quebra e leva milhões ao desespero, nunca se registrou tanto suicídio em um único dia na história do planeta. As semanas seguintes foram complicadas, o sistema financeiro mundial a um ponto de falir, a esperança, o presidente Barack Obama tem a sua cabeça ameaçada, republicanos o acusam de incompetência e os mais exaltados colocam a culpa nos negros americanos, inclusive no próprio presidente.


Obama não encontra saída para tal catástrofe e no dia 25 de abril de 2010, o ele tira sua vida. Segundo versões oficiais, foi no Salão Oval da Casa Branca, sentado em frente à sua mesa, a mesma usada por John Kennedy, Obama levou a mão na gaveta, tirou uma 38, apontou para cabeça e o som seco do tiro ecoou por todo os EUA. Assim Barack Hussen Obama se despediu da vida.


barack-obama


Obama levou a mão na gaveta, tirou uma 38, apontou para cabeça e o som seco do tiro ecoou por todo os EUA. Assim Barack Hussen Obama se despediu da vida. Não é exagero dizer que uma morte leva a guerra. Depois do luto veio a batalha. Os negros acusavam os brancos de racismo, de complô contra Obama, não existiam mais ideologias políticas, em sua maioria eram negros contra brancos.


O vice-presidente Joe Biden foi impedido de exercer o governo pleno, mesmo legitimamente no poder. Multidões marcharam até a capital, o Congresso e a Casa Branca foram invadidos, não havia como conter a massa enfurecida. O EUA parou, começou uma guerra civil, uma guerra supostamente de etnias, mas que na verdade era a guerra do desespero, pois todos sabiam que a crise não tinha mais solução.


A maior nação do mundo não tinha comandante, os EUA viraram um estado anárquico. O exército estava nas ruas, às ordens vinham do empossado presidente Joe Biden que se refugiava no estado de Utah, pois sua permanência na capital americana colocaria sua vida em risco, isso servia para os congressistas, pelo menos aqueles que não entraram em luta armada.


Mesmo com a repressão do enfraquecido governo, não adiantava “soltar os cachorros nos ladrões”, eles já haviam levado o bem mais precioso dos EUA, a DEMOCRACIA.


O mundo que também vivia a crise estava perplexo com declínio americano, foi vedada toda a entrada e saída dos EUA. O espaço aéreo estava fechado, os portos não mais transportavam, as estradas de ferro estavam paradas e as rodovias eram apenas enfeites do caos. A produção americana parou, o maior país importador fechou as portas e as consequências para o resto do mundo também foram graves, isso desencadeou uma cadeia de acontecimentos que assolou a tão já judiada economia. Esse foi o começo de nosso fim.


O império norte-americano, sua falência foi à última bandeira de harmonia, os portões do inferno foram abertos e as guerras e o ódio entre os povos cresceu, judeus contra palestinos, turcos contra gregos, indianos contra paquistaneses, chineses contra japoneses, tornando uma guerra nuclear inevitável.


Foi a partir desse momento o Hades subiu a superfície, o inferno na Terra.







CONTINUA...

6 comentários:

  1. Hehe, vale como conto. Na prática, acho improvável. Seja isso bom ou ruim. Esse seu post me remeteu a Zeitgeist, preciso escrever uma resenha faz dias... Você viu Zeitgeist?

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  2. Fê, ainda vi, mas só a parte que fala de Cristo, tenho que ver os demais. Ainda bem que é só um conto, hehehehehe, eu teria medo de um futuro assim. O louco do Charles Manson já previa uma guerra entre brancos e negros. O objetivo dos assassinatos planejados por ele era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter", porém eu coloquei essa guerra apenas nos EUA.Eu uso muita referência, não sei se é bom ou ruim isso.

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  3. Sabe, eu não acredito nisso não. Quer dizer, negros e brancos existem em todas as partes do mundo. E existem "subrupos" ainda mais reprimidos, como as etnias indígenas e outros nativos de outras regiões, como os curdos no Iraque, os hazaras no Afeganistão e por ai vai. Eu penso que a maioria dos países do Velho Continente e da América tem dívidas abertas com os africanos, negros na esmagadora maioria. Mas para isso, a essa altura do campeonato, acredito na diplomacia e no poder político. Lula tem se atentado para isso mais do que os que o antecederam, porém muito menos do que o necessário. Olha, não deixe de ver as duas partes seguintes do Zeitgeist. Apesar da primeira parte só falar do cristianismo, as seguintes são políticas. Assim, em jornalismo a gente aprende a duvidar de tudo, mas aprende também que é imprescindível ver o mesmo problema de várias formas. Zeitgeist explica muita coisa sobre a economia, a política, o poder do capitalismo. Sabe a frase que não se crê em bruxas, mas que elas existem? É assim com Zeitgeist. A gente pode até duvidar se tudo foi como está ali contado, mas não se duvida se poderia ser verdade.Veja!E outra coisa, pelamor, não deixe de fazer referências. Olha, eu acho que valoriza e muito o texto, a leitura. Você abrir um leque de possibilidades para o leitor procurar mais, ou ter aquele click!

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  4. Boa bruno voxxx guerreiro!! ta ficando bom!!!

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  5. Cara eu pensei que seu blog estava parado. Mas você esta aqui postando criatividades. É isso aí. Um forte abraço e estou por aqui pra ler.Inté!

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  6. O final do conto está em

    www.onerdescritor.com.br

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