domingo, 1 de março de 2009

O FIM - PRELÚDIO

17 de julho de 2015 em algum lugar do planeta Terra


Meu nome é Bruno Vox, sinceramente eu não sei aonde estou, não há mais fronteiras nesse miserável mundo.


A Terra passou por constantes modificações, catástrofes e fortes mudanças de temperatura. A parte econômica virou um caos, a fome e a miséria se espalharam feito praga e assolaram até os países mais desenvolvidos. Guerras e mais guerras, mutações genéticas, mudanças significativas na cadeia de DNA humana e animal foram o despertar para o fim da humanidade.



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O que vou tentar relatar aqui é como isso tudo ocorreu e como eu consegui sobreviver. Porém, primeiro vocês vão ter que entender o Calendário Maia.


ELES ESTAVAM CERTOS


No ano de 2010 as coisas mudaram drasticamente, todos pensaram que depois de um 2009 ruim para a economia mundial tudo iria  melhorar, todos estavam enganados, muito pelo contrário, ficaram mais difíceis, catástrofes naturais se intensificaram e a economia entrou em um grave colapso e nunca mais voltou ao que era. O resultado da fraca economia, das constantes assolações causada pelos desastres naturais e as grandes guerras fizeram com que a fome e a miséria sobre nosso planeta aumentassem e chegasse a um nível jamais visto, muitos morreram de fome, outros morreram pelas epidemias e muitos outros morreram pela mão do seu semelhante.


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Fortes mutações genéticas levaram muitos a morte nos anos seguintes, talvez fosse a seleção natural, mas não era isso, a influência da radiação solar estava afetando a vida na terra. As crianças que nasciam não eram normais e os adultos estavam se transformando.


“Isso não era novidade para o povo Maia, Esse povo da América Central acreditava em ciclos recorrentes de criação e destruição e pensavam em termos de eras que duravam cerca de 1.040 anos. Para eles, nós estamos vivendo na quarta era do sol - sendo que, antes da criação do homem moderno, existiram três eras anteriores, destruídas por grandes cataclismas. A primeira era teria sido destruída pela água, depois de chover sem parar, coincidindo com o mito do dilúvio. O segundo mundo teria sido destruído pelo vento e o terceiro pelo fogo. O quarto mundo, o que nós vivemos hoje, de acordo com as profecias do rei-profeta Maia Pacal Votan, será destruído pela fome, depois de uma chuva de sangue e fogo.


A vida na Terra depende da luz solar, mas o sol transmite para cá muito mais do que luz. Ele irradia também raios cósmicos através do espectro eletromagnético. Estes potentes raios têm o poder de transformar átomos e poderiam matar toda a vida na terra, se não existisse um escudo protetor na atmosfera. Mas este escudo está em colapso, esses raios provocam reações nucleares na atmosfera. Eles transformam os átomos de nitrogênio que a compõem, em uma forma mais pesada de carbono, cujo peso fica 14 (C14), ao invés dos 12 (C 12) normais. Embora comporte-se como o carbono comum, que existe em profusão na atmosfera e é importante para a vida, o C 14 é radioativo. Em alguns momentos de alta atividade solar, que geram muitas manchas no sol, essa radiação solar diminui. Em outros, onde há menos atividade do sol, e menos manchas, essa irradiação solar aumenta. Ao determinar a regularidade dos ciclos de aparecimento e desaparecimento de manchas, dei-me conta de que todos os momentos de apogeu de alguma grande civilização coincidiram com o aumento de atividades das manchas solares, e o declínio, com uma inversão solar.


Desta maneira, o declínio da Civilização Maia, cujas belas cidades foram inexplicavelmente abandonadas no século IX, poderia ter alguma vinculação com o fato de que o campo magnético solar e as manchas solares se inverteram exatamente nesta época. O fenômeno provocou infertilidade e mutações genéticas na Terra e teve efeitos mais severos nas regiões equatoriais Um dos filhos do rei-profeta Pacal, dono da famosa tumba encontrada em Palenque, nasceu com seis dedos em cada mão. O mais estranho que nesse mesmo período começara a idade das trevas na Europa e o acréscimo da peste negra, que veio a dizimar boa parte da população do velho mundo.


Além disso, cálculos demonstram que o ciclo de manchas solares é de 68.302 dias, e que após 20 ciclos (20 x 68.302= 1.366.040 dias) o campo magnético da lâmina neutra solar se inclina. A Terra tenta alinhar seu eixo magnético com o do sol e também se inclina – isso tem consequências duras, por conta disso ocorrem catástrofes de dimensões gigantescas no nosso planeta.


Com tudo isso, comecei a entender que a chamada adoração ao Sol, tal como é atribuída aos antigos Maias, era, na realidade, o reconhecimento de que o Sol transmitia há eles muito mais do que luz e calor.”

CAPÍTULO 1 - O COMEÇO DO FIM


13 de fevereiro de 2010

...em 2010 caiu o império norte-americano, sua falência foi à última bandeira de harmonia, os portões do inferno foram abertos e as guerras e o ódio entre os povos cresceu, tornando uma guerra nuclear inevitável...

...a partir desse momento o Hades subiu a superfície...

CONTINUA...

P.S: Esse é um conto sobre  o fim do mundo e o calendário Maia, é apenas  uma boneca. Em BREVE mais informações no Blog.

4 comentários:

  1. interessante. vou esperar a continuação.

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  2. Comecou bem, so nao fantasiar demais saindo da realidade que vai ficar lecal,

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  3. Final do conto está em


    www.onerdescritor.com.br

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